A importância da cultura organizacional
- João Felipe
- 10 de ago. de 2016
- 3 min de leitura
A cultura, em uma definição mais pura e simples, é o conjunto de basicamente todos os aspectos que constituem um ser humano ou grupo social, como conhecimentos, crenças e hábitos. Quando consideramos a empresa como um grupo de pessoas com um determinado objetivo, podemos notar que as mesmas sofrem influência de uma cultura que é criada e mantida por elas próprias.
Desde a criação da empresa, há um estabelecimento da cultura. Isso é algo natural, fundamental e necessita de bastante atenção dos gestores levando em consideração que, daqui em diante, ela será um guia para os funcionários. Além disso, como já foi dito anteriormente, a cultura dentro de uma organização tende a ser mantida, e as pessoas são atraídas por uma que se assemelhe às suas próprias, assim ela passa a “selecionar” os futuros funcionários da organização em questão.
No dia a dia da empresa, os colaboradores precisam ser guiados por algo mais que ordens ou orientações de seus gestores, eles precisam de algo que permeie suas tarefas diárias de modo a permitir uma autonomia na tomada de decisão, sem ir contra o que é pregado pela empresa.
Um bom exemplo da tomada de decisões baseada na cultura é a Google, onde os funcionários por vezes se debruçam decisões complicadas, que por vezes chegam a um desfecho por causa de uma análise do seu famoso slogan “Don’t be evil” ou em português, “não seja mau”, aplicado ao determinado problema.
Além dessa situação, quando falamos de proatividade, a Gigante das Buscas também entra em destaque. Numa sexta-feira comum na empresa, um dos fundadores da Google, Larry Page, estava testando os retornos de anúncios quando se procurava por algo no buscador. Então ele percebeu que muitos resultados não correspondiam à sua pesquisa. Ele decidiu imprimi-los e colá-los no quadro de avisos de uma das lanchonetes da empresa, que ficava próxima a uma mesa de sinuca, e escreveu num papel que afixou junto aos resultados: “Estes anúncios são ruins”.
Naquele mesmo dia, alguns funcionários que haviam terminado seus afazeres foram jogar e viram o recado de Larry. Por mais que eles pudessem ignorá-lo, sem que houvesse uma pressão negativa sobre eles ou uma obrigação de resolver os problemas, eles decidiram se desafiar a resolver o problema.
Na segunda pela manhã, quando Larry abriu seu email, viu uma nova mensagem que havia chegado desse grupo de engenheiros. Na mensagem estavam contidas as correções que os mesmos fizeram no código da página, e uma área de testes onde o fundador poderia testar as correções feitas e decidir pela sua implantação ou não. Após o teste, ele orientou que o novo código fosse posto em execução o mais rápido possível.
A cultura da proatividade se torna bastante interessante se juntada com a da autonomia. Quando um funcionário sente que a empresa dá liberdade, e chega a estimular que os funcionários solucionem praticamente todos os problemas que encontrarem, esses passam a fazer isso sem hesitar. Com um mundo em que, o tempo de seus funcionários (e claramente o resultado do trabalho feito nesse tempo) é uma das coisas mais importante dentro da organização, estimular os seus funcionários a terem interesse e passarem a tomar as atitudes sem terem de ser orientados, acaba sendo fundamental para qualquer empresa no século XXI.
A principal coisa a ser compreendida acerca da cultura de uma organização é que, como já foi explicitado, ela será o guia responsável pela jornada da sua empresa no mercado, portanto estimule uma cultura que vá de acordo (e melhor se adeque) aos seus objetivos de mercado, e consequentemente, sua empresa estará no caminho certo para a excelência.

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